Esclarecimento do Grupo Parlamentar do PS/Açores

PS Açores - 6 de junho, 2019
O Grupo Parlamentar do PS/Açores vem desmentir, e repudiar veemente, o conteúdo da nota do PSD/Açores que, falsamente, atribui declarações que não foram proferidas por um deputado do Partido Socialista durante o debate parlamentar sobre as dependências: - É falso que um deputado do PS Açores se tenha referido a qualquer população dos Açores ou localidade como “antro de toxicodependência” - O deputado social-democrata Jaime Vieira sabe que é mentira, a “notícia falsa” espalhada pelas redes sociais ao melhor estilo de um “partido populista extremista europeu”, que o PS/Açores tenha alguma vez referido ou insinuado que as freguesias de Rabo de Peixe, em São Miguel e das Lajes, na ilha Terceira, sejam “antros da toxicodependência”. - Apesar das divergências ideológicas que são saudáveis nos debates parlamentares, é inconcebível a manipulação da informação feita na nota de imprensa do PSD/Açores - Só a falta de argumentação justifica que se recorra a uma atitude tão vil e mesquinha - Durante o debate parlamentar, que pode ser revisto no site da Assembleia Legislativa da Região Autónoma e no diário das sessões, o deputado do PS/Açores João Paulo Ávila referiu que nas freguesias de Rabo de Peixe, em São Miguel e das Lajes, na ilha Terceira, os utentes que frequentam um programa de tratamento das toxicodependências foram de facto, despejados, marginalizados e estigmatizados pelos autarcas do PSD e não pela população da freguesia. - Como pode ser confirmado junto das instituições que diariamente trabalham nesta área, as pessoas que frequentam programas terapêuticos em Rabo de Peixe foram, por duas vezes, despejadas dos espaços – após as instituições pagarem por obras de beneficiação das instalações - onde se efetuavam o atendimento dos utentes. O Grupo Parlamentar do PS/Açores repudia, por isso, a manipulação das declarações que verdadeiramente foram proferidas durante o debate parlamentar e lamenta que as tão proclamadas preocupações do PSD/Açores sobre a toxicodependência na Região, sejam apenas importantes - no Parlamento! - quando não se situam no espaço das freguesias onde tem responsabilidades governativas.